quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Rock in Rio: eu NÃO vou! Mas posso falar do Coldplay!

Até gostaria muito de ir pro Rio, principalmente pra ver o Lenny Kravitz e a Joss Stone. Mas infelizmente não será dessa vez... Outro grupo que com certeza estaria na minha lista seria o Coldplay, mas tive o prazer inenarrável (para quem gosta deles, claro!) de vê-los em Lisboa, numa das minhas últimas aventuras européias! Foi no Festival Optimus Alive que rolou agora em julho na capital portuguesa. Óbvio que o show estava lotadaço e a salvação foi um telão gigante pra acalmar a galera.


O Chris Martin, vocalista, estava um charme e sabe que ele me lembrou muito o House, numa versão jovem?


Aqui ele tá parecendo o Charlie Brown, do Snoopy, no seu pianinho...

Aproveitei pra fazer umas gravações amadoras com a minha máquina fotográfica e registrar um pouco do que foi o show. Mas o upload do arquivo é muito demorado, então quando eu tiver mais tempo posto o vídeo que queria... Enquanto isso vai uma parte da música que eu mais amo deles: The Scientist... Essa é pra você, Xando...

The Scientist - Coldplay


Come up to meet you, tell you I'm sorry
You don't know how lovely you are
I had to find you, tell you I need you
And tell you I set you apart
Tell me your secrets, And ask me your questions
Oh let's go back to the start
Running in circles, Coming in tails
Heads on a science apart
Nobody said it was easy
It's such a shame for us to part
Nobody said it was easy
No one ever said it would be this hard
Oh take me back to the start
I was just guessing at numbers and figures
Pulling the puzzles apart
Questions of science, science and progress
Don't speak as loud as my heart
And tell me you love me, Come back and haunt me
Oh when I rush to the start
Running in circles, Chasing tails
Coming back as we are
Nobody said it was easy
Oh it's such a shame for us to part
Nobody said it was easy
No one ever said it would be so hard
I'm going back to the start

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Quanto vale o silêncio?

A mochila anda sem paciência ultimamente… Digo isso porque essa semana passei por algo inusitado que ainda não tinha acontecido comigo. Estou bastante acostumada a viajar, seja de carro, ônibus ou avião, então esse tipo de deslocamento não é nenhuma novidade pra mim. Talvez eu tenha ficado muito tempo sem viajar aqui no último ano e isso tenha se tornado corriqueiro no Brasil. Por favor, nada contra o país que eu mais amo no mundo! Apenas uma triste constatação…

Bom, vamos aos fatos. Fiz um trecho doméstico de avião há alguns dias atrás e como eu estava super cansada, desmaiei logo no início do vôo. Não é que uma meia hora depois, simplesmente acordo com meu vizinho de poltrona assistindo South Park SEM fone de ouvido?! Desacreditei quando vi isso. Passei a olhá-lo insistentemente pra ver se ele se dava conta do absurdo, mas o ser estava completamente autista em sua bolha. E não era baixo o volume não! Era coisa de todos em volta serem praticamente obrigados a escutar o que ele assistia. Peguei minha bolsa e fui procurar outra poltrona. No fundo (sempre lá), havia outras cadeiras. Depois que me sentei, notei que havia um senhor roncando horrores próximo dali (provavelmente por isso a zona estava vazia…), mas decidi ficar. Já tinha perdido o sono e iria me distrair com algo no laptop, com fone de ouvido, claro!!



Minuto de silêncio - Google Imagens

A única boa nova desse post: já há programação de entretenimento oferecida por essa empresa aérea (não vou ficar fazendo propaganda assim, né) através de rede sem fio. Então, fiquei assistindo alguns programinhas quando me dei conta que estava tocando uma estranha música de fundo. Não era do que eu estava vendo porque um grupo fazendo trekking na Chapada Diamantina não teria um rock anos 80 como trilha sonora! Dei uma pausa pra descobrir o que era e então percebo que havia alguém escutando música como se estivesse em sua casa! Como se não bastasse, acabou esse rock e a tripulação toda foi obrigada a ouvir forró! Notei que algumas pessoas acordaram e havia um certo incômodo no ar, mas ninguém fez nada. Me incluo nessa lista.

Na hora de pegar a bagagem, um outro rapaz acionou um rap do seu celular e fez com que todos ao seu redor participassem disso. Três vezes em três horas? Ainda estou meio chocada com essa situação… Fiquei pensando sobre como as pessoas podem não ter a mínima noção de civilidade, de espaço público e de alteridade... E isso não tem a ver com formação e grau de instrução, como muitos tentam argumentar. Por isso, me veio a pergunta: Qual o valor do silêncio? Não só do silêncio, no sentido de que não sou obrigada a escutar a trilha sonora dos outros, mas também daquilo que silenciamos quando não nos manifestamos frente a um incômodo...

Espero sinceramente que isso não tenha virado um costume por aqui...