quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Os tapetes voadores do Marrocos - parte II

O blog já passou de mais de 1.140 acessos! Nem sei exatamente o que isso significa, mas eu me espantei com o número quando vi nas estatísticas. E o mais curioso (pra mim que sou uma recém blogueira) é que dá pra ver a origem dos acessos, ou melhor, o país de onde vem as conexões. Vi Polônia, na semana passada tinha Rússia, Estados Unidos, Holanda... Fico pensando quem são essas pessoas anônimas que eu não conheço que estão lendo a mochila da japa... 


Mas vamos ao que interessa: o Marrocos! Depois do camelo sonolento, seguimos até a cidade de Tetúan onde passamos apenas algumas horas... Mesmo pegando o esquema de 2 dias, não conseguimos fugir desse bate-volta atormentador que reina nas agências de viagens. Nesse pequeno trajeto terrestre no Marrocos, vimos um trecho grande de praias, inclusive com resorts e até o Club Méd que, de acordo com Abdul I, funciona apenas entre maio e setembro. Fiquei pensando nos trajes que as muçulmanas usam quando vão à praia... Sendo inverno agora, claro que não havia ninguém naquelas areias brancas... E depois caiu a ficha de que obviamente os locais não vão a essas praias, isso é coisa pra turista europeu num país cada vez mais ocidentalizado...


E finalmente chegamos à famosa Medina de Tetúan. Não vi "O Clone" e não tinha idéia do que era uma Medina. Na realidade, se trata de uma gigantesca vila encerrada no meio da cidade, cercada por muros, essa com mais de 30 mil moradores, segundo Abdul I. Perguntei qual a diferença entre morar dentro ou fora da Medina e ele disse que dentro é bem mais barato.


Uma das várias entradas da Medina de Tetúan (Marrocos)

O fato é que depois de entrar na Medina me convenci da importância de ter um guia. É um enorme labirinto de ruelas sem nome, algumas em que passa apenas uma pessoa por vez, como essa da foto abaixo em que tive que esperar umas três pessoas passarem e depois mais outras tantas para fazer a foto.

Ruela não, viela na Medina em Tetúan (Marrocos)

Outra coisa que me chamou a atenção foi que antes de entrarmos, Abdul I apresentou um senhor dizendo que ele iria nos acompanhar nesse trajeto dentro da Medina, ficando sempre por último dentre todos do grupo. Seguimos adiante e esse senhor com uma roupa típica de capuchinho veio atrás.


Nosso grupo: Jú (dir.), Abdul I, casal de americanos e vigia capuchinho (esq.), em frente à Mesquita dentro da Medina (Tetúan, Marrocos)

Informações básicas sobre essa Mesquita em Tetúan (Marrocos)

Aproveitei para perguntar para Abdul I porque alguns muçulmanos usavam essa roupa de capuchinho (que só me fazia lembrar do Sean Connery no "O Nome da Rosa"), mas a resposta foi tão estranha quanto a própria roupa... "Não tem diferença, o Marrocos é um país democrático, livre!". Segui adiante com a dúvida. Bom, além de haver muitas casas, a Medina também é um grande mercado livre onde se vende de tudo: frutas, verduras, ervas, chás, pães, roupas, sapatos, tapetes... Ah, prometo que no próximo post, conto a história do tapete, se possível ainda essa semana!


PS: Divulgaram as fotos finalistas do concurso e infelizmente não fiquei... Mas, bola pra frente, afinal de contas, como diz Macaco Simão quem fica parado é poste!

4 comentários:

Unknown disse...

Voce esta me fazendo sofrer, com esse mistério dos tapetes voadores!!
hahahaha
Só fazendo um adendo (podre, porém não posso deixar de opinar!!!)
Quanto a Medina, para nós brazucas, não tem muita diferença das nossas lindas favelas!!!
hahahaha
bjinhos....

Unknown disse...

Ah, outro comentario!!!
Que chique!! (daquele jeito que só vc sabe dizer essa frase!!!!...hahaha)
Seu blog esta bombando!!!!
Parabéns!!!
Um luuuuuxo!

Lay disse...

ô, minha filha, fazendo o favor de contar logo a história do tapete que isso tá me matando!! Os posts sobre o Marrocos estão ótimos, mas não consigo tirar essa história do tapete voador da cabeça!!

Na mochila da japa disse...

Ju e Lay: jamais imaginei que fosse conseguir criar esse suspense todo! Confesso que me diverti e acho que vou fazer mais vezes, rsrsrs, Bjo!